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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Boas Práticas na Atenção de Adolescentes e Jovens é tema de Laboratório de Inovação


Laboratório de Jovens e Adolescentes
Reunir, identificar e valorizar as práticas inovadoras na Atenção à Saúde de Adolescentes e Jovens. Este é o principal objetivo do Laboratório de Inovação sobre Boas Práticas na Atenção de Adolescentes e Jovens, que foi lançado no dia 16/08, durante a reunião do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em Brasília-DF. O evento marca as celebrações pelo “12 de Agosto Dia Internacional da Juventude”.
Durante a cerimônia, foi apresentado o edital para a seleção das experiências. Podem participar qualquer serviço de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), seja no hospital, no ambulatório ou na atenção básica e por entidades vinculadas que desenvolvam ações voltadas para esse público específico.
“O Brasil tem muitas experiências dos serviços de saúde para essa faixa etária. Queremos conhecer e dar visibilidade para essas práticas inovadoras, que atendem uma parcela significativa da população brasileira, em torno de 51 milhões de pessoas”, adianta Thereza de Lamare Franco Neto, coordenadora da Área de Saúde do Adolescente, do Ministério da Saúde (MS).
A iniciativa foi concebida e desenvolvida pelo MS, por meio da Coordenação Geral de Saúde de Adolescentes e do Jovens/Departamento de Ações Programáticas Estratégicas/ Secretaria de Atenção à Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS-Brasil). A proposta é que o material reunido no novo espaço fique à disposição de gestores do SUS que estejam em busca de respostas a problemas similares.
“A população adolescente se encontra em uma fase de vida onde estão descobrindo e vivenciando as relações afetivas e sexuais. A nossa principal atuação é com ações de prevenção de doenças e agravos à saúde para esse público, como uso abusivo de álcool e drogas, gravidez precoce, entre outros. Esses são alguns temas contemplados no edital”, explica Thereza de Lamare.
Edital – O edital de convocação está dividido em dois eixos temáticos. O primeiro contempla as boas práticas da atenção à saúde do jovem e do adolescente, envolvendo a melhoria e ampliação do acesso; melhoria da qualidade da atenção; saúde sexual e saúde reprodutiva; educação em sexualidade e planejamento reprodutivo; Rede Cegonha; Rede de Atenção Psicossocial; envolvimento de outros setores (intersetorialidade); programação e execução de recursos financeiros; práticas de difusão do conhecimento e da informação; e comunicação e integração entre os serviços.
Leia aqui o Edital de Convocação.
O segundo eixo trata da participação juvenil, ou seja, experiências exitosas e inovadoras que promovam o protagonismo de adolescentes e jovens na atenção à saúde e que estejam passíveis de monitoramento da implementação pelo setor saúde por meio do SUS.
Inscrição – No ato da inscrição da experiência, o responsável deverá informar o eixo e a área em que se alinha seu trabalho e apresentar a anuência do gestor para sua inscrição. Posteriormente, será enviado um termo de consentimento para a divulgação do trabalho. As inscrições vão até 12 de outubro, no endereçohttp://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=12453. A seleção dos trabalhos será feita pelo Grupo de Trabalho Saúde do Adolescente e Jovem (GTSAJ), instituído pelo MS e OPAS Brasil.
Lançamento do Laboratório de Inovação sobre Boas Práticas na Atenção de Adolescentes e Jovens.Data: 16 de Agosto de 2013.
Por Vanessa Borges, para o Portal da Inovação.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

VALE A PENA CONFERIR

INTERVENÇÃO BREVE EM ADOLESCENTES 

RESUMO – OBJETIVOS. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de uma intervenção breve e de uma orientação preventiva do uso de álcool e/ou outras drogas, dirigidas a adolescentes. MÉTODOS. Noventa e nove adolescentes que buscaram atendimento médico em um serviço ambulatorial especializado no atendimento de adolescentes foram divididos de acordo com seus níveis de consumo de substâncias em usuários no último mês (UM) e não usuários no último mês (NUM). Cada um destes grupos foi dividido em dois: um grupo controle de usuários no último mês (COUM), um grupo controle de não usuários no último mês (CONUM), um grupo que receberia Intervenção Breve no caso de serem usuários no mês (UM-IB) e um grupo que receberia Orientação Preventiva no caso de serem não usuários no mês (NUM-OP), totalizando quatro grupos. A orientação preventiva teve duração de 2 a 3 minutos e intervenção breve de 20 minutos, sendo realizada segundo roteiro pré-estruturado. Todos os participantes foram novamente avaliados após seis meses.
RESULTADOS. No seguimento realizado ao final de seis meses, observou-se um aumento significativo na prevalência de consumo de maconha, álcool e tabaco bem como na intensidade de problemas e comportamentos de risco no grupo CONUM. 

Fonte: Rev Assoc Med Bras 2004; 50(3): 305-13 305